terça-feira, 5 de junho de 2012

ALERTA Apesar da chegada do inverno, trabalho de prevenção deve continuar no Paraná Secretaria de Estado da Saúde planeja ações contra a dengue


A Secretaria da Saúde vai aproveitar o período de maio a julho, em que há queda significativa nos casos de dengue no Estado, para planejar as atividades e qualificar profissionais para o controle do mosquito transmissor da doença e a assistência aos doentes. O planejamento será baseado no mapa da dengue no Paraná, que aponta uma queda o número de casos da doença, mas ao mesmo tempo mostra a inclusão de novos municípios na lista dos que enfrentaram epidemias de dengue.
Dados divulgados esta semana durante a reunião mensal do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue mostram que o número de casos de dengue no Paraná caiu 94% no período entre agosto de 2011 e 23 de abril deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram confirmados 1.361 casos, dos quais 1.219 autóctones (em que a infecção ocorreu dentro do Estado) e 142 importados. Foram apenas três casos graves, todos com pacientes curados. “O mapa da dengue mudou e não houve nenhum óbito no Paraná”, afirmou o coordenador da sala de situação da dengue, Ronaldo Trevisan.
Segundo ele, municípios com registro histórico de poucos casos, como Francisco Beltrão, enfrentaram epidemias. O município confirmou o maior número de casos, 444, seguido de Toledo (97), Alto Piquiri (79), Diamante do Norte (69). A situação também é preocupante em Jaguapitã e Boa Vista da Aparecida, devido à alta incidência de casos em relação à população. Atualmente, 263 municípios paranaenses são considerados infestados e 114 já tiveram casos confirmados. O risco da doença é considerado iminente durante todo o ano. 

INVERNO
Com a chegada do frio, a tendência é haver redução no número de casos. Com temperaturas mais baixas o inseto se desenvolve de maneira mais lenta. Os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver até 450 dias à espera de um dia ideal para eclodirem. A orientação da Secretaria da Saúde é para que os municípios se mantenham em alerta. “A visitação casa a casa deve ser mantida pelos municípios e o Estado também vai ampliar o número de capacitações para preparar a vigilância e a retaguarda de atendimento para uma possível epidemia”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

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